Brasil: dependência crescente de importações de PVC
Os números vão direto ao ponto. Em 2024, a produção brasileira de PVC recuou 3,6% sobre 2023 e, na mesma trilha, o consumo aparente do vinil subiu 12,4%, impulsionado em particular pelo crescimento de 38% nas importações do polímero. Os indicadores constam do relatório anual de desempenho do mercado da resina no período passado, compilado pela consultoria MaxiQuim para o Instituto Brasileiro do PVC (IBPVC). Os dados refletem uma guinada no perfil desse setor no país. Sem expandir a capacidade do vinil há bom tempo, o Brasil praticamente deixou de exportar PVC e suas importações não devem tardar muito a igualar e passar a produção doméstica. Na entrevista a seguir, Simone de Faria, diretora para a América do Sul da consultoria Townsend Solutions, disseca os indicadores do balanço de 2024 do IBPVC, cujo presidente Alexandre de Castro optou por não conceder entrevista.