Saudi Aramco prioriza investimentos em petroquímica na China

Rastreamento da consultoria S&P Global arredonda em 1.5 milhão de barris/dia as importações chinesas de óleo cru em fevereiro último, matéria-prima de origem predominantemente árabe. A mesma fonte sustenta que o PIB deste ano da China deve crescer 4,25%. “A estratégia para petroquímicos da Aramco casa com as ambições chinesas, por isso planejamos converter no país quatro milhões de barris/dia em químicos dede alto valor na próxima década”, sublinhou Nasser.
Entre os interesses do grupo saudita na China, figura o projeto Huagin Aramco Petrochemical Co. (Hapco), joint venture na qual a Saudi Aramco responde por 30% do controle. Ele visa a conversão em petroquímicos de 300.000 barris/dia de petróleo a partir do segundo semestre de 2026 e sua construção começou em 2023. Neste mesmo ano, aliás, o conglomerado saudita comprou participação de 10% na companhia Rongsheng Petrochemical Co., destinada a gerar subprodutos a partir do abastecimento de 480.000 barris/dia de petróleo. Também integram a estratégia traçada por Nasser para a China o acordo preliminar firmado para adquirir parcelas do controle nas unidades petroquímicas de três companhias: Hengli Petrochemical, Shandong Yulong Petrochemical Co. e Shendong Petrochemical Co., todas elas adeptas do refino do óleo cru importado para fornecer derivados de alta demanda, como termoplásticos. « Voltar